Como a Mazô Maná trabalha para nutrir o mundo e apoiar a Floresta Amazônia
Mazô Maná é uma empresa de produtos de nutrição funcional. Saiba como ela criou um modelo de negócios que desafia a lógica do desmatamento na Amazônia.
Mazô Maná é uma empresa de produtos de nutrição funcional. Saiba como ela criou um modelo de negócios que desafia a lógica do desmatamento na Amazônia.
Nascida no coração da Floresta Amazônica, em Altamira (PA), com o propósito de nutrir o mundo com a sabedoria e a diversidade da Amazônia. Essa é a Mazô Maná, uma empresa que desenvolve produtos na área de nutrição funcional – mas que faz muito mais do que isso. Todo o modelo de negócios e sistema produtivo da Mazô foi criado pensando em formas de gerar valor e bem viver para as comunidades da Floresta, além de incentivar a conservação das matas, fugindo do modelo de exploração baseado em desmatamento e monocultura.
Ao longo desse post, vamos contar um pouco mais sobre o que é a Mazô Maná e como temos trabalhado para alcançar nossos objetivos.
A Mazô tem duas principais frentes de atuação: os produtos de nutrição funcional e a área de serviços de consultoria para empresas e negócios que também queiram trabalhar pela conservação da Amazônia.
Na parte de produtos, o primeiro que chega ao mercado é o Supershake da Floresta Amazônica. Desenvolvido pelo time da Mazô Maná a partir de 14 itens da biodiversidade amazônica, o Supershake é um suplemento alimentar 100% plant-based.
A lista de ingredientes contém produtos como babaçu, cacau e castanha-do-pará, todos com efeitos importantes sobre o corpo. Todos eles são produzidos por comunidades tradicionais ou agricultores familiares da região e a Mazô tem por princípio realizar a compra sempre da forma mais direta possível dos produtores e por um preço acima do praticado no mercado, como forma de gerar renda e novas possibilidades para os povos da região.
Conheça todos os detalhes do Supershake da Floresta Amazônica Mazô Maná
Uma rápida visita aos sites de notícias demonstra o quanto a questão da emergência climática tem avançado rápido e com impactos cada vez maiores sobre o mundo. Na Floresta Amazônica, pólo fundamental para lidar com esse desafio, a situação segue grave: caso não haja uma reversão brusca das tendências de desmatamento, o ponto de não retorno (ou seja: o momento em que a floresta não desempenhará mais o seu papel, deixando de gerar chuvas, por exemplo) será atingido ainda nessa década.
O desafio é grande e para atuar sobre ele é fundamental dar espaço e ouvidos às populações tradicionais, que há milhares de anos manejam o bioma e conseguem extrair dele todos os nutrientes necessários sem ter que recorrer à destruição da floresta.
Para se ter uma ideia, metade das 390 bilhões de árvores da Amazônia pertencem a 227 espécies (de um total de 16 mil que existem na região). Boa parte dos gêneros que se tornaram hiperdominantes foram manejados pelas populações tradicionais ao longo de milhares de anos, valorizando aqueles que garantissem nutrientes e sustento, em um conceito conhecido como Floresta Antropogênica.
Essa é a forma que a Mazô Maná encontrou de atuar diretamente na questão: ouvir e valorizar os saberes de quem já demonstrou estar preparado para o desafio. Para isso, trabalhamos na intersecção entre os conhecimentos tradicionais e científicos e atuamos em rede, por entender o tamanho da complexidade envolvida nos desafios da Floresta Amazônica.
Uma das grandes forças da Mazô Maná é o nosso time, que une visões de dentro da Floresta Amazônica (com conhecimento profundo sobre os desafios da região) à experiência no mercado tradicional (e a busca por criar novos modelos de negócios, verdadeiramente sustentáveis).
A liderança da empresa é dividida entre Marcelo Salazar, que coordenou durante 15 anos o escritório do Instituto Socioambiental (ISA) na Terra do Meio, e Zé Porto, executivo com mais de 20 anos de experiência na área de marketing. Os dois compartilham o cargo de co-CEO.
O time de fundadores também conta com Airam Correa (empreendedor serial que já criou três outras empresas e foi selecionado para programas de grande prestígio, como Y Combinator e Singularity University) e Raimunda Rodrigues (beiradeira, moradora da Reserva Extrativista Rio Iriri (PA), e gestora da miniusina da comunidade Rio Novo, que produz farinhas, óleos e castanha-do-Pará).
Além deles, o propósito de alimentar o mundo com a diversidade e sabedoria da Amazônia, chamou a atenção de outros importantes parceiros que se juntaram ao negócio como conselheiros ou investidores. A linha inclui nomes como Alex Atala, Bela Gil, Eduardo Neves, Esteban Walther e Arturo Isola.
Entre empresas e instituições parceiras da Mazô Maná, com quem atuamos conectados de diferentes formas, estão o Reenvolver, a ProNutrition, a AMAZ, a 100% Amazônia, o Conexões Povos da Floresta, a COPAVAM, o CPOTX, a Rede de Cantinas da Terra do Meio, o Origens Brasil e a Assobio (Associação dos Negócios da Sociobioeconomia da Amazônia).
Ao longo dos tempos, já entendemos que onde tem povos tradicionais, tem floresta em pé – daí a relevância que damos para a necessidade de compartilhar sabedoria com as comunidades da região. Mais do que ter ingredientes amazônicos nos produtos da Mazô, entendemos que temos que trabalhar pela criação de caminhos que permitam a criação de um novo modelo econômico para a região, que não seja baseado em fórmulas como o desmatamento e a monocultura.
Desenvolvemos diversos níveis de parceria para colocar em prática essa troca de valores com os povos tradicionais. É uma relação que vai desde os modelos mais comuns, de relações comerciais, até a inclusão das comunidades na nossa lista de sócios.
Os ingredientes dos produtos da Mazô Maná são adquiridos da forma mais direta o possível dos produtores e por um valor acima do que costuma ser praticado pelo mercado em geral. Boa parte deles vem de associações e cooperativas da Amazônia, como a Rede de Cantinas da Terra do Meio, que atua em uma área de 9 milhões de hectares e reúne mais de 14 associações comunitárias.
A Mazô Maná trabalha, tanto de forma direta como por meio de parcerias institucionais, no apoio às comunidades para a incorporação de melhores métodos produtivos, desenvolvendo, por exemplo, novas tecnologias para as miniusinas onde boa parte dos insumos são beneficiados. Essas mudanças ajudam a agregar valor aos produtos da Floresta, que podem ser oferecidos também para outras empresas, possibilitando um ganho considerável de renda. Além disso, é um elemento que impacta até mesmo na segurança alimentar dessas populações, uma vez que esses métodos muitas vezes trazem ganhos para armazenagem e conservação de alimentos, que podem ser consumidos em momentos de seca, como o vivido atualmente na região amazônica, por exemplo.
A grande diferença no modelo da Mazô Maná, porém, é a iniciativa de trazer as populações tradicionais para dentro do negócio de forma bastante direta. Para isso, 10% do capital social da empresa foi reservado para associações que reúnam esses grupos. O primeiro contrato de concessão de ações deve ser assinado em breve, com uma associação que já atua como fornecedora da Mazô Maná.
O Supershake da Floresta Amazônica, primeiro produto desenvolvido pela Mazô Maná, está disponível no site www.mazomana.com.br. Ele é entregue em todo o Brasil, levando a combinação de 14 ingredientes da Amazônia diretamente para sua casa, onde quer que ela seja.
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