A riqueza da Amazônia vai muito além da biodiversidade exuberante. Ela está também nos sabores, saberes e modos de vida que sustentam milhares de comunidades em equilíbrio com a floresta. Foi com esse entendimento que desenvolvemos, em parceria com o Instituto Arapyaú e o Grupo Trigo, a primeira fase do Projeto Tucumã – uma iniciativa estratégica voltada para mapear ingredientes amazônicos com alto potencial culinário e abrir caminhos para cadeias mais justas, estruturadas e sustentáveis.
Nosso trabalho teve como ponto de partida um levantamento inédito de ingredientes com vocação gastronômica, com ênfase nas 227 espécies hiperdominantes da Amazônia, dentre outros ingredientes. Identificamos produtos promissores, localizações estratégicas de fornecimento e o estágio de estruturação de suas cadeias — da coleta ao processamento, passando pela conservação e logística. Também traçamos estimativas iniciais de volume para abastecimento em curto prazo, elemento fundamental para desenhar negócios com viabilidade comercial.
Mais do que ingredientes, o foco esteve nas pessoas e nos territórios. Mapear possíveis parceiros comunitários, compreender seus contextos e capacidades foi essencial para propor modelos de gestão de cadeia que respeitam os tempos e modos de vida locais. Ao mesmo tempo, exploramos os tipos de acordos possíveis entre empresas e comunidades, sempre buscando relações de longo prazo, com ganhos mútuos e alinhamento com os princípios da sociobiodiversidade.
Outro diferencial da proposta foi a integração com modelos de pagamento por serviços socioambientais. Afinal, cada ingrediente da floresta carrega consigo um conjunto de benefícios ambientais — como conservação de ecossistemas, sequestro de carbono e manutenção da biodiversidade — que podem (e devem) ser valorizados. Propomos conexões possíveis entre produtos e esses serviços, ampliando o impacto positivo da atuação empresarial na Amazônia.
O resultado é uma base sólida para negócios que desejam inovar com propósito: conectando a potência da floresta com o mercado gastronômico, respeitando quem vive e cuida da Amazônia e ativando cadeias que geram valor ambiental, social e econômico.
Se sua empresa também busca atuar na Amazônia de forma transformadora, conte com a Mazô Maná. Conhecemos os caminhos, os sabores e, principalmente, as pessoas que fazem a floresta viver.