Você já ouviu falar em Tecnologia Social? Este conceito, coloca em foco propostas inovadoras de desenvolvimento, considerando uma abordagem coletiva que alia saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico.
Você já ouviu falar em Tecnologia Social? Este conceito, coloca em foco propostas inovadoras de desenvolvimento, considerando uma abordagem coletiva que alia saber popular, organização social e conhecimento técnico-científico.
É um tipo de tecnologia que faz todo o sentido para o que buscamos para a Mazô. Por isso, trazemos para a nossa rede parceiros com potencial de trazer esses conceitos para dentro do mercado – além de ser o canal para mantermos relações justas com a floresta e com os povos tradicionais para a produção do Supershake da Floresta Amazônica.
Exemplo desses parceiros é a Rede Terra do Meio. Localizada na região do médio rio Xingu (PA), incluindo seus afluentes Rio Iriri, Riozinho do Anfrísio e Rio Bacajá e a Transamazônica, a Rede reúne associações comunitárias de extrativistas ribeirinhos, indígenas e agricultores familiares. É dessas comunidades que vêm alguns dos ingredientes dos produtos da Mazô (sobretudo o babaçu e seus derivados).
No acordo de parceria que temos com a Rede, cooperamos para a melhoria do beneficiamento de alguns produtos (ajudando a gerar mais valor para os itens da Floresta) e para a busca de parceiros estratégicos (possibilitando uma diversificação das fontes de faturamento das associações). Com isso, nosso objetivo é apoiar as comunidades que fazem parte da Rede Terra do Meio a comercializarem os produtos da Floresta a preços muito mais justos e valorizados.
A Rede contribui com a conservação de 8 milhões de hectares de floresta na Terra do Meio, através da valorização do modo de vida de seus associados e do fortalecimento de seus espaços de governança.
A produção da Rede é concentrada em 27 cantinas e 9 miniusinas espalhadas pela região e são comercializadas no mercado sob a marca Vem do Xingu. As cantinas e miniusinas são modelos de organização típicos da Amazônia e que, ao permitirem a criação de cadeias produtivas e o beneficiamento de produtos florestais não madereiros, também contribuem para uma reorganização da lógica econômica que prevaleceu na Floresta até hoje.
Práticas como as que são adotadas pela Rede merecem todo nosso apoio (seja da Mazô, seja de pessoas e empresas que também entendam a importância da causa socioambiental), uma vez que elas promovem a diversidade socioambiental, contrapondo à monocultura, que é a forma de cultivo mais comum no Brasil e grande responsável pelo desmatamento e degradação dos solos, causando um enorme desequilibrio a todo nosso ecossistema.
A Mazô busca em seu modelo de negócios, gerar valor e bem viver para as populações tradicionais com quem trabalha, por meio da prática de contratos justos, visando não apenas geração de renda, mas também novas possibilidades de parcerias e diferentes caminhos na geração de valor pra floresta e suas populações. E sob esse pensamento, a parceria com a Rede de Cantinas foi uma das primeiras que estabelecemos na criação da Mazô.
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